quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Volubilismo

Sim, eu sei. Sou inconstante, sou variável. Não sei se por hoje ser o penúltimo dia do ano, esteja me sentindo tão volúvel. Acabei de reler meus últimos posts. Sim, coisas tristes, sentimentos frustrados, incompletos e duvidosos. Acima de tudo, sentimentos descrentes. Aliás, descrente de coisas boas, e absolutamente crente da dor.
Enfim, acabou que hoje acordei bem. Resolvi olhar à frente. Tentar olhar o depois de amanhã. O tal dia primeiro. O tal primeiro dia do ano. De um novo ano, outro ano. Sim, 2009 foi um ano ímpar. Em ambos os sentidos. E 2010 será, quase quase já é, um ano par. Analisando agora, alguns anos pares foram anos de descobertas em diferentes áreas na minha vida(2000, 2004, 2006 entre outros). De novos empregos... quem sabe observar e esperar por essa perspectiva não seja uma boa ideia. Uma menos-pior ideia. Não sei exatamente o que esperar de 2010. Não sei mesmo. Estou focando tanto em não receber energias más que estou esquecendo-me de focar no que eu quero de bom. Tenso. Acredito que 2010 será uma verdadeira caixinha de surpresa. Até aí já consigo enxergar. Agora, mudar o foco.
Aguardo boas vibrações!!
Forte abraço!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sensações...

Hoje enquanto fazia pilates tive aquela sensação de formigamento no ante-braço... foi foda, foi tenso, mas não foi ruim! Foi estranho, mas não ruim. No caminho de volta do pilates pra casa, de bicicleta, comecei a pensar em diversas sensações que temos, e resolvi escrever aqui algumas, boas ou ruins...
Quando estou esperando um telefonema e o telefone toca... sensação de frio na barriga...
Sensação de água no ouvido pós-caixote na praia...
Espreguiçar...ao acordar...
Espirrar com vontade!!!
Bocejar na hora errada... ai ai ai... já me custou muitas risadas ou pessoas me encarando...
e rir na hora errada??? que sensação!! gargalhar então...
Receber um bom dia cheio de energia depois de acordar de mau-humor! Me põe um puta sorriso no rosto! Me quebra em mil pedaços.
Querer fazer xixi e não poder... pqp!
Cansaço depois de fazer exercício... qualquer que seja o exercício!! Aquela sensação de incapacidade, de inabilidade de fazer qualquer coisa que não seja apenas respirar...
Receber inesperadamente uma notícia ruim... a sensação de perder o chão, sensação absoluta de impotência.
Sensação de ouvir a música que você mais ama várias, e várias e várias vezes....
Contemplar uma bela vista... sensação de conseguir enxergar o infinito!
Pedalar ouvindo uma boa música e assobiar sem parar!! Sensação de passar numa multidão mesmo assim se sentir sozinha!
Chegar exausta em casa, suada, sem forças para nada... querendo um banho e cama! Na hora que entro debaixo do chuveiro descubro que estou sem água em casa... PQP. Sensação de raiva, de querer gritar com o mundo, pois aparentemente, não há culpados que merecem meus gritos...
Calor infernal, numa praia lotada... sair correndo pra mergulhar, e quando entrar no mar, descobrir que a água está morna... alívio zero!
Morrendo de sede, pegar seu copo e descobrir que alguém tomou o último gole... santa frustração!
Sentir coceira num local do corpo que você não alcança!! Você se esfrega na parede, na cadeira, no que estiver ao seu alcance!!
Sensação de ouvir EU TE AMO pela primeira vez...
Sensação de ver neve pela primeira vez...
Sensação de ver o mar pela primeira vez...
Sensação de decolar pela primeira vez...
Sensação de descobrir que você tem medo de altura!
Descobrir um dom! Isso é BOM DEMAIS...
Sensação de ir além do que você esperava...

Enfim, a vida é feita de sensações. Aproveite cada uma sempre como se fosse a última. Sentir medo, alegria, tristeza, frio na barriga, sentir qualquer coisa é bom. É um sinal de vida.

Espero que 2010 seja um ano repleto de sensações... mais boas que ruins...
Beijo a todos! Forte abraço!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Espírito Natalino

Hoje é natal. Hoje é dia 24 de dezembro.
Não sei porque exatamente essa data não significa tanto pra mim. Fui criada num ambiente católico, porém não radical. Não sei se sinto falta do espírito natalino infantil, pois não me lembro tão bem assim.
Me lembro exatamente do natal em que descobri que papai noel não existia, assim como também me lembro da farsa do coelho da páscoa. A descoberta da não-existência do papai noel me chocou bem menos do que do coelho da páscoa, PASMEM! Acho que talvez pelo fato do papai noel ter uma imagem humana... não me impressionou descobrir que alguém com figura humana não era real. Mas descobrir a não-existência do coelho da páscoa, aquela figura animal e mágica... foi na verdade um divisor de águas entre a realidade e a ficção. Descobrir que a tal figura não-humana e mágica, que colocava ovos coloridos por todos os cantos simplesmente não existia foi uma puta frustração! Sim, as coisas mágicas são inventadas! Isso doeu muito.
Mas voltando a noite de natal... se não me engano, era 1986, tinha 6 anos já completos, e estava passando natal em Los Angeles na casa dos meus avós paternos. Toda minha família direta (mãe, pai - ainda casados - e irmã) estava lá, sem contar com avós e alguns tios. Era uma casa enorme, com jardim na frente e atrás. Tinha dois andares, e nos andares de cima ficavam os quartos. Minha avó paterna sempre gostou muito de enfeitar a casa com ornamentos natalinos. A árvore era IMENSA, mesmo. Não porque eu era criança, era grande até para os adultos. Gastavamos dois dias para montá-la e enfeitá-la. E os presentes só eram colocados na noite do dia 24, conforme a lenda do papai noel, o velhinho simpático e onipresente, com barba e cabelos brancos e roupa vermelha (graças a Coca-cola, diga-se de passagem, pois sua roupa original na lenda era azul...). Jantamos mais tarde do que o normal nesse dia 24. Era uma noite fria, lembro-me bem. Depois do jantar, saímos para o frontyard para olhar as outras casas, a iluminação e ornamentação natalina do resto do condomínio. Por alguns instantes, olhamos para o céu, e algo incrível aconteceu! Uma luz piscante e diferente cruzou o céu. É sério! Lembro-me do meu pai me dizendo que era o trenó do papai noel. Aquilo me encheu a alma com esperança e alegria. Foi uma sensação que me tirou os pés do chão! Não duvidei nem por um segundo que poderia ser outra coisa! Lembro-me que abracei minha irmã e cochichei no seu ouvido: Di, era papai noel! Vamos colocar os cookies na meia pra ele!
Não sei se ela lembra disso... ela tinha apenas 4 anos. Mas me lembro bem, como se fosse ontem!
Enfim, depois desta linda imagem do papai noel cruzando os céus de LA, as crianças, Di e eu, fomos deitar para "dormir". Eu, naquela exitação só, estava uma pilha de nervos, me deitei na cama e fingi estar dormindo. Algumas horas mais tarde, ou talvez apenas uma hora mais tarde, me levantei sem emitir qualquer som, e fui ver se a árvore já estava completa, e ver se a meia do papai noel já estava vazia! Queria saber se ele já tinha passado pela nossa casa! me agarrei no corrimão da escada, em silêncio, e escutei vozes e barulhos no andar de baixo. Pronto! Não acreditava que papai noel estava na casa na hora que resolvi descer!!! Era muita emoção! Com cuidado para não assustá-lo fui descendo bem devagar, tentando espiar pelos vãos do corrimão. Puta que pariu! Meu coração estava disparado, parecia que ia pular pela minha boca. Fui descendo devagar.... prendi minha respiração. Quando finalmente soltei o ar, olhei e vi: não era papai noel. Era meu pai, minha mãe e minha avó colocando os presentes na árvore. Não falei nada e voltei pra cama. Não quis que minha irmã tivesse aquela frustração, aquela sensação de perda de crenças. Não contei nada pra ela, nem sequer a acordei. Foi muito difícil voltar a dormir, pois ficava tentando imaginar o que seria aquilo que vi cruzar o céu. Foi horrível. No dia seguinte, pela manhã como de costume, abrimos os presentes. Não estava animada como sempre, pelo contrário, abri os presentes de maneira apática e em silêncio. Agradeci todos os presentes, e, depois do almoço, contei pro meu pai a triste cena que tinha visto de madrugada. Foi o fim do espírito natalino pra mim.
Agora, a história do coelho da páscoa, vai ficar pra outro dia... ok? Uma frustração por post! Por favor!
Beijo carinhoso a todos, e um feliz natal.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Tradições

Certa vez li que era muito importante manter tradições, quaisquer que fossem, em qualquer âmbito: familiar, cultural, religioso, etc. Depois, li, já na adolescência, que o importante era quebrar tradições, quaisquer que fossem, em qualquer âmbito. Rebelar-se e impor-se é mais importante do que simplesmente aceitar certas coisas como verdades absolutas.
Hoje em dia, discordo de ambas as afirmativas acima. E devo isso puramente à minha família.
Permita-me ser mais clara: na minha família, nós inventamos tradições. Não quebramos, nem necessariamente seguimos. Apenas inventamos diariamente novas tradições, sem quebrar as antigas. Isso é uma delícia!!
Por exemplo: árvore de natal na casa da minha mãe tem chinelos havaianas penduradas! Isso é o máximo! Virou tradição! Não necessariamente seguimos essa tradição todos os anos, mas virou tradição!
Outro exemplo, também natalino (desculpa, mas estou no pseudo-espírito...): no natal da vovó, que NUNCA é no dia 24, nem dia 25... as vezes ocorre em datas bem distantes do próprio natal, pois o importante é reunir independente da data, criamos a seguinte tradição no ano passado: ao longo do ano, depositamos moedas dentro de um porquinho-cofre. Sem restrições de quantidade ou tipo de moeda. Vale desde 1 centavo (embora fora de circulação) até um real. Só não valem notas. Apenas moedas. Então, depois do porco bem gordo e pesado, na noite do nosso natal, cada um de nós especula quanto dinheiro tem lá dentro, anotamos direitinho no papel, quebramos o porco (parte mais divertida!!!), e começamos a contar! É o máximo! Todos interagem, contando ou vigiando, anotando, enfim! Uma brincadeira que virou tradição! (PS. esse ano, EU ganhei as moedas! yupppiii!!!)
Outra tradição é jogar mímica com nomes de filmes na noite de natal! Depois de biritar, é claro! Senão, não tem graça!!
Enfim, acordei pensando nisso, e achei gostoso compartilhar isso com vocês!!
Forte abraço, e até breve, bem breve!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Retrospectiva do meu 2009...

Estava eu, cá pensando com meus botões agora pouco, e comecei a fazer uma retrospectiva do meu ano para tentar chegar no balanço final, e eis o que descobri. Vamos por etapas, mês a mês:
Janeiro:
Virada do ano (08-09) em Zurich, com pessoas que amo. Muita birita, o que indicava que o ano não seria muito diferente... (e não foi!).
Falecimento do querido primo Edu. Pior notícia do ano. Dói e pesa muito ainda.
Fevereiro:
Carnaval legal com pessoas que amo.
Falecimento da minha avó paterna.
Volta às aulas (bom! muito bom!).
Março:
Alguns reencontros que pesaram no ano. Bom.
Abril:
Provas. Tenso, mas bom.
Maio:
Meu aniversário... ok
Junho:
Um ano que vovô faleceu - mês triste.
Julho:
Casório da Di!!!! Demais! Muito bom! Melhor dia do ano!
Férias da faculdade. Bom
Agosto:
Ilha Grande! Viagem fantástica de aniversário de 30 anos do Kiko! Muito muito bom!
Volta as aulas.
Setembro:
Provas.
Outubro:
Conheci o Thierry, filho da Ciça (prima). Trouxe muita alegria para família. Bom.
Novembro:
Viagem para New York! Muito bom!
Falecimento do Tio Maurício. Desestruturou a família. Muito muito triste.
Decidi qual será meu projeto final da faculdade baseado num projeto de pequisa que fui muito bem, e muito elgoiada. Muito bom.
Dezembro:
mês corrente, prefiro não comentar ainda.
Apenas uma coisa MARAVILHOSA COM CERTEZA: FLAMENGO É HEXA-CAMPEÃO BRASILEIRO! Isso trouxe alegria!

Acho que na balança final, como as coisas ruins foram MUITO ruins... fico com um pouco de receio de chegar a uma conclusão. Apenas foi um ano difícil, com várias provações e dores. Obstáculos sempre estarão presentes, isso é um fato. Apenas gostaria que fossem mais espaçados, que a vida nos desse um pouco de tempo para respirar as vezes. As vezes acredito fortemente na expressão "when it rains, it pours!". Nunca nada ruim vem sozinho... sempre uma porrada seguida de outra. Só espero que depois disso (sim, acredito que "já deu de merda"!), a turbulência vai passar, as águas ficarão mais calmas.
Não estou pedindo coisas boas. Apenas não quero as ruins. 2010 pode até ser apático. Sem grandes coisas. Apenas calmo. De paz.
Isso. É PAZ que desejo a todos em 2010. Se quiserem mais, façam por onde! Mas eu apenas desejo a paz.
Abraços.
Desabafo foi muito bom.

2009/2010

Este ano foi bastante difícil para mim, em especial para minha família. Me deixou extremamente descrente de muitas coisas, exceto à lei do retorno (parcialmente falando). Ainda acredito fortemente no "fazer bem" e receberás o bem também. Só que agora, só acredito na primeira parte da frase: continuarei a fazer e praticar o bem, só que sem aguardar nada, absolutamente nada. Isso foi o que este doloroso ano de 2009 me ensinou.
Perder entes queridos é uma tarefa muito difícil, e para encarar de maneira menos pior, prefiro acreditar que são provações para ver até onde aguentamos. É como se algo estivesse me (nos) testando, me (nos) empurrando até nosso limite, para então me (nos) ensinar que sim somos fortes e sim aguentamos além do que projetamos.
A cultura ocidental não nos prepara para a perda. Não nos ensina a lidar com a morte. Nos ensina sim que é algo doloroso, mas não explica que faz parte do processo da vida. Nos ensina basicamente a chorar por uma perda, a sofrer com uma perda, mas não compreender uma perda.
Culpo a cultura ocidental pelo meu (nosso) sofrimento de 2009.
(Na verdade, preciso culpa alguém ou algo...senão fica difícil acreditar que o próximo ano que está por chegar será de fato melhor...)
Abraços e espero retornar antes do ano acabar.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Descrente.

Tornei-me totalmente descrente.
Aguardo coisas boas, pois realmente quero voltar a acreditar.
Se alguém tiver alguma dica, eu agradeço.
Abraços...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Reencontros...

Esse ano tive alguns reencontros que não esperava. Amigos que não via há muito tempo, pessoas que jurava que nunca mais ia reencontrar, pelo menos não nessa vida. Pessoas queridas, pessoas nem tanto, pessoas esquizofrênicas, pessoas alegres, pessoas tristes, enfim, um mundo de pessoas, literalmente. Algumas dessas figurinhas, farei um esforço para que o hiato não retorne, ou que não dure tanto tempo assim. Outras, apareceram apenas para me provar certas coisas, e o desfecho foi feito já. O tal hiato venceu, e novamente apareceu.
Sei que muito aprendi, principalmente sobre eu mesma. Certas horas é necessário dizer não, é preciso olhar as suas prioridades acima das dos outros. Isso com certeza aprendi. Esse afastamento retomado também muito me ensinou, pois costumo sofrer com essas separações amistosas, não consigo aceitá-las de prontidão. Um certo luto sempre vem acompanhado. Um mal necessário.
Enfim, esta semana estou super feliz, por reencontrarei uma pessoa muito, mas muito especial, que não vejo desde 2006, por questões físicas...A distância separa unicamente nossos corpos, pois o carinho permanece o mesmo. Poderei passar uma semana ao seu lado, comemorando um dos momentos mais especiais para ele: seu casamento! Sim, estarei lá! Em NYC, mas sinceramente, por mais amor que eu tenha a essa cidade, FODA-SE NYC... não é o foco do momento.
Estou na contagem regressiva... e na volta escrevo mais!
abraço carinhoso a todos!

sábado, 17 de outubro de 2009

Inspirações de um passado nem tão distante

e a inspiração e a nostaligia não me deixa em paz!!!!:

"Um caí, outro levanta
Choro tudo hoje para amanhã poder sorrir.
Evito tomar decisões
no momento em que mais deveria estar certa e persistente!
Me largo a deriva
uma menina de rua
mas não DA rua...
Me tranco dentro de mim,
meu mundo,
minhas razões,
meus pensamentos que refletem no meu exterior.
E este não clama,
nem reclama
tampouco avisa e me desnuda
com um simples SIM ou um forte NÃO."
Fábio, essa é pra você, e só você vai entender o porquê!

"Por que será que o maravilhoso, o bonito, o bom, a cena da vida sempre é comparada com ilusões, cenas surreais, filmes, pinturas e até dizemos "PARECE ATÉ DE MENTIRA".
PORRA, é a pintura que é tão bonita que parece real e não um beijo gostoso na boca que parece com o tal beijo da novela. Acordem!"

2001... não foi uma Odisséia...

Meus pensamentos em 2001.... atualmente encontrados rabiscados num passado que muito se fez presente...

"Posso até correr, mas pra que, se na realidade não me levará a lugar algum que seja longe o suficiente de mim?"

"Dias da semana passam sem sentido e desapercebidos...
muita coisa não existe mais, e muitas outras não sinto mais. Ainda assim, o novo, o estranho novo não me instiga como quando ele era apenas um futuro por chegar. Agora ele é real, apenas real e presente."

"Hoje me disseram que NADA SEI. Na verdade fiquei satisfeita em saber que minha busca ainda não acabou."

"Minhas dúvidas me dizem e contradizem. Oh, que merda."

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hoje NÃO é um dia como outro qualquer...

Pois eis que hoje NÃO é um dia como outro qualquer! A felicidade bateu com força na porta, e o sorriso está ocupando toda minha cara! Estou ridiculamente, infantilmente, incrivelmente feliz hoje!
A princesa vai sair do seu novo castelo, e finalmente alcançar todos seus objetivos projetados para esta nova fase! A última tão desejada meta, a profissional, tocou seu telefone hoje, convidando-a a definitivamente sair da inércia mental, e novamente ingressar no mercado de trabalho!
Meu sorriso não está contido, meu grito tampouco! Estou praticamente histérica de emoção! E confesso que sinto que minha última postagem lhe deu uma sorte sem igual, embora ela não precise de sorte jamais! É competente até o talo, extremamente capaz.... e espero que ela jamais tenha duvidado disso durante essa fase, este hiato que ela passou!
Pois então, querida princesa, esposa do Toro, Parabéns, com o alfabeto completo! Fico feliz por estar presente neste momento de pura alegria e realização!
Um abraço de te tirar o fôlego, com muito amor... eu

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hoje é um dia como outro qualquer...

Hoje é um dia como outro qualquer. O sol amanheceu como sempre, depois de uma noite chuvosa, é uma quarta-feira normal e rotineira. Ontem também não foi muito diferente, se não fosse uma conversa muito especial e que muito mexeu com minha cabeça, minhas perspectivas, minhas idéias, meus sentimentos e principalmente minhas decisões.
Sabe quando ouvimos conselhos, sabemos e entendemos, mas a ficha não cai? Talvez por não ser o momento certo de se ouvir... talvez porque só ouvimos o que realmente queremos na hora que realmente precisamos. Pois foi isso que me ocorreu ontem a noite. Ouvi o mesmo conselho que venho escutando a algum tempo, mas me pareceu o momento certo de absorver aquele conselho. A pessoa que me passou, um ser muito querido, verdadeiro, bom, sincero, já havia me dito a mesma coisa um par de vezes. Ouvi com carinho como sempre o ouço, mas desta vez me tocou na ferida. Ele disse algo a respeito de descobrir o que gosto e tornar isso um meio de vida. Pois o momento crítico que estou passando agora está sendo um momento repleto de tomadas de decisões, de descobrimento, e principalmente redescobrimento pessoal e profissional. A dúvida tem me consumido de tal forma que está me cegando para o que talvez esteja mais perto do que eu possa imaginar. Estou tão ansiosa, tão preocupada em decidir algo, em tomar um rumo, e sair dessa inércia profissional que vem me consumindo, que tenho esquecido de pensar nas possibilidades antes de decidir... e no fundo não tenho decido absolutamente porra nenhuma por não pesar e pensar essas possibilidades.
Pois agora, o que realmente me falta, depois dessa conversa reveladora, é realmente começar a pensar no que me dá prazer, no que mexe comigo, no que me dá vontade de continuar. Tenho que tentar controlar minha famosa volatilidade, minha eterna montanha-russa, não abrir mão do meu ser volátil, apenas encostá-lo por algum momento para descobrir ou redescobrir certas coisas... Não quero mudar minha essência, não quero ser outro ser... quero ser eu mesma, mas para continuar preciso me colocar no escanteio por um momento... e depois me colocar em campo novamente.
Essa leve substituição está em processo de ser feita.
Quero agradecer a todos que têm me dado força e o mesmo conselho de sempre... mas quero agradecer em especial esse ser que conseguiu fazer com que a ficha caísse ainda em tempo de torná-lo realidade. Amado meu, de coração, um muito obrigada.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Momentos Sentidos!

Momentos Sentidos.
Havia casa com três mulheres, mas sem ser uma casa totalmente feminina. Não era uma casa cor de rosa, mas sim uma casa colorida, com coisas e cores misturadas, entre velharias valiosas e quinquilharias coloridas de plástico ou não, entre tapetes persas e tapetes de feira hippie, coisas de sebos, brechós, boneca de vitrine com direito a troca de vestuário, cabelo e acessórios, coisas da Europa, do México, Panamá, cidades do mundo inteiro. Era uma casa certamente com milhares de fotos espalhadas por todos os cantos possíveis, uma casa com vários cheiros diferentes... Casa com taças de cristal e talheres de avião, com três rosas todo dia 19 do mês, e sempre, sempre, sempre muita música. Entre cães e gatos, uma casa sempre cheia de vida, cheia de informação, cheia de cheiros, cheia de sons. O mais importante, uma casa sempre com barulho de gargalhadas... O silêncio nunca predominou nem por um instante que fosse essa casa.
Durante todos esses anos ela nunca pôde imaginar a mesa do café da manhã posta apenas com um prato, uma caneca. Nunca pôde imaginar uma mesa posta em silêncio e tão solitária... Pois é que a caçula recentemente casou, e a do meio já havia saído de casa... E quando hoje pela manhã, quando a menina-mulher do meio das três originais da casa acordou não na SUA casa hoje pela manhã, mas na casa original, sentiu o vazio da mesa do café da manhã... Foi uma sensação estranha, e que mesmo sabendo que as coisas eventualmente seriam assim, ou que, aliás, já estavam assim e que não era plena “novidade nova”, apenas hoje sentiu pela primeira. Não foi uma sensação de tristeza, veja bem, ela está feliz por ter sua vida, sua casa, seus bichos, seus cheiros e sons e gargalhadas, está feliz pela caçula recém casada, mas por um instante sentiu uma profunda saudade da mesa posta para três mulheres, três flores, três meninas... sentiu falta do barulho, dos cheiros, dos sons. Sentiu falta das palhaçadas, das viagens, dos momentos das três meninas. O amor entre elas certamente é eterno. Certamente o laço criado entre elas é humanamente impossível de ser rompido. Certamente é algo incrível, saudável, forte, base da vida, espontâneo, esplêndido, impossível até de ser descrito. E a saudade não é desse laço propriamente dito, este perpetua, está presente diariamente. A saudade foi uma coisa extremamente pontual, focal. Ela olhou para o prato solitário, teve vontade de colocar mais 2 ao lado apenas para sentir um pouco mais essa sensação gostosa que se fez presente durante tantos anos na sua vida. E assim o fez. Tomou café da manhã sozinha fisicamente, mas com mais 2 pratos e 2 canecas lhe fazendo companhia, e ela garante que estes emitiram sons, gargalhadas, exalaram cheiros, contaram piadas, pediram para passar a geléia, tomaram Nescau e café preto sem açúcar pingado com leite.
Ela também garante que foi um dos cafés mais prazerosos dos últimos anos.
Foi também o primeiro vazio sensacional, o primeiro vazio solitário que lhe proporcionou uma alegria incomensurável.
Ela agradece imensamente aos dois pratos e canecas e acredita fortemente que as coisas não mudaram tanto assim. Basta sentir. Momentos sentidos são mais fáceis de serem lembrados do que os momentos apenas vividos.
Viva, mas não se esqueça de sentir.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Hein?

Pra que facilitar quando dá pra complicar?
Hein?
Pra que fazer agora, se dá pra postergar?
Hein?
Pra que dizer te amo, se dá pra calar?
Hein?
Pense, aja, diga, facilite, pense, ame, queira, abrace, relaxe, faça, saia do lugar.
A inércia consome, os preconceitos emburecem, o ódio destrói. Fuja dos conceitos tradicionais, crie o seu personagem, rasgue os manuais, sorria a estranhos, dê bom dia! Não se cale, converse, pense mas aja, corra na contra-mão. Prove quem és! Não tenha vergonha de si.
Seja Feliz.

sábado, 1 de agosto de 2009

Música para os pensamentos...

Estou escutando sem parar a trilha sonora do filme "Into the Wild", com música do Eddie Vedder, e confesso estar um tanto comovida e pensativa com as letras, ainda mais quanto penso no que exatamente este filme representa na vida de qualquer 'adolescente' em crise existencial. Alguns são radicais demais, outros cedentes demais, outros esquecidos demais, alguns até apáticos, outros influenciáveis, influenciados. A busca do conhecimento pessoal é importante, e cada um procura de um jeito diferente, e talvez seja isso que torne os seres humanos tão diferentes uns dos outros. Não apenas culturalmente, não apenas fisicamente. Enfim, pensando nessa trilha sonora, resolvi postar aqui a letra de uma das músicas, para pensar, apreciar, ou o que quer que você queira fazer.
Desde já deixo um forte abraço,

"Oh, it's a mystery to me
We have a greed with which we have agreed
And you think you have to want more than you need
Until you have it all you won't be free

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...

When you want more than you have
You think you need...
And when you think more than you want
Your thoughts begin to bleed
I think I need to find a bigger place
Because when you have more than you think
You need more space

There's those thinking, more-or-less, less is more
But if less is more, how you keeping score?
Means for every point you make, your level drops
Kinda like you're starting from the topYou can't do that...

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...
Society, have mercy on me
Hope you're not angry if I disagree...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me..."

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Voar...

Para quem não sabe, trabalhei pouco mais de 8 anos na aviação... de aeroporto a comissária de bordo...Hoje acordei com uma saudade inimaginável, inesperável, inexplicável da aviação... mas não foi uma saudade ruim, foi uma, na verdade está sendo, uma saudade indolor. Acordei sentindo falta de sentir saudades! Incrível! Senti saudades de sentir saudades de casa, dos meus bichos, da minha cama, das minhas coisas, dos meus cheiros caseiros. Estou sentindo saudades de "morar na mala", saudades da correria, de cada dia estar em um lugar diferente. Saudades de acordar em Porto Alegre, e dormir em Manaus (no mesmo dia!). Saudades de passear sozinha (sempre estava sozinha... considerava minhas tripulações "anêmicas", nada entusiasmadas, sempre querendo economizar o almoço para o jantar...) pelas ruas de Buenos Aires, de Fortaleza, de Natal, de Santa Cruz de la Sierra. Saudades do calor infernal de Belém e de Manaus, do frio insuportável de doer os ossos de Porto Alegre, saudades da simpatia do povo de Aracajú, e da grosseria do povo candango. Saudades dos comandantes estúpidos ou não, saudades do povo da limpeza sempre com um lindo sorriso do rosto, sempre bem-humorados, mesmo limpando a merda dos banheiros dos aviões.Saudades do 737-300, que era uma merda voar. Saudades da ponte aérea, e saudades até de chegar de mau-humor em São Paulo e enfrentar o trânsito insuportável de Congonhas a Guarulhos. Estranhamente sinto falta de não ter amigos dentro dos vôos, sinto saudades de levar meus livros debaixo do braço para ler durante as decolagens e os pousos (não deixa a chefia ler isso!!! é esporro na certa!), saudades dos passageiros chatos, dos "marinheiros de primeira viagem", das crianças chatas e dos que sempre passavam mal. Sinto saudades de ter um 737-800 lotado até o tal0, com vôos de 30 minutos, correria total para fazer o serviço de bordo e verificação dos equipamentos.Saudades das enjoativas barrinhas de cereal e das goiabinhas.Saudades de fazer o speech e a demonstração:"Senhores passageiros, boa tarde. Sejam bem-vindo a bordo do vôo XXXX com destino a YYY. Durante a decolagem o encosto de sua poltrona deverá estar na posição vertical, sua mesa fechada e travada.
Em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma máscara para liberar o fluxo e coloque-a sobre o nariz e a boca. Ajuste o elástico à volta da cabeça e respire normalmente. Se estiver acompanhado de uma criança ou alguém que necessite de ajuda, coloque a sua máscara primeiro para em seguida ajudá-lo.
Os cintos deverão estar afivelados sempre que o sinal estiver aceso ou enquanto permanecerem sentados. Para afivelar o seu cinto de segurança, una as pontas, puxe a lateral para ajustar, para soltar, levante a parte superior da fivela."
Enfim, sinto saudades de tudo! Até dos momentos de estresse. Até das pessoas idiotas, colegas de profissão ou passageiros. Sinto falta do frio na barriga, sinto falta de não saber aonde estarei amanhã (literalmente!). Sinto falta de entrar na internet e clicar "atualizar" de 10 em 10 segundos para saber se a escala quinzenal saiu. Sinto falta de xingar TUDO quando tinha que pernoitar em Juazeiro do Norte, Boa Vista ou Campo Grande.
Saudades mesmo eu sinto de chegar em casa e perceber que tenho casa. De dar valor depois de uma longa semana fora de casa. Sinto falta de fazer a mala, de abraçar meus bichos antes de partir, e de amassá-los ao voltar. Sinto falta de mandar mensagem de celular avisando que cheguei bem e que voltarei em breve.
Foi uma parte essencial, muito importante na minha vida. Fez parte do meu crescimento pessoal, profissional e familiar também. Sinto-me mais humana após esses 8 anos. Sinto-me mais capaz, conheço-me melhor, embora ainda não saiba o que realmente quero da vida. Aprendi, cresci, amadureci.
A verdade é que aprendi a sentir falta de sentir saudades. E isso não tem preço.
Obrigada aviação, por ter me tornado alguém melhor. Saudades sempre.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Descoberta de 2009!

Certos encontros tendem a ser turbulentos as vezes. É tão gostoso quando conseguimos reverter essa situação, relaxar, e tornar essa turbulência em algo tão agradável. Nada melhor do que deixar o papo fluir sem grandes expectativas, sem grandes promessas, sem grandes objetivos. Simplesmente deixar fluir mesmo. O carinho torna-se real e verdadeiro, as frases tornam-se soltas e sem compromisso com a intonação, o ar fica mais leve de ser respirado.
Certas experiências de vida tornam-me mais humana e, mais importante, mais em contato comigo mesma. Estou sempre em fases de descobertas, de buscas, de realizações. As vezes de maneira mais lenta, menos dedicada, e as vezes querendo sempre algo mais.
Acordei de bom-humor, com sorriso estampado no rosto, me sentindo de bem comigo mesma. Descobri que tenho o poder de transformar a turbulência. Eu posso sim fazer isso, e acho que descobri como....(não vou contar!!!! hahahaha!)
Reafirmei algo que sempre soube: detesto "subir no palco", gosto de ser eu mesma, e foda-se o mundo! O principal: detesto quem "sobe no palco", e dou muito valor a quem é o que é sempre! Sem máscaras, sem fantasias, sem incômodos, com defeitos e qualidades como todo ser humano de fato é!
Ser humano é ser um pouco misterioso na própria essência, é ter um diferencial, que seja um sorriso, um olhar, um trejeito. Não é difícil ser humano... gostamos de complicar, e como já me disseram certa vez: "gostamos de criar problemas para que possamos chamar de meu!". incrível, não é?
Chega de criar problemas, de criar tensões desnecessárias! Eu me pertenço, já tenho algo que posso chamar de meu: EU. Eu sou minha, e esta foi a minha fanstástica descoberta de 2009!
Beijos e abraços, com carinho sempre!
Bia.

terça-feira, 28 de julho de 2009

qual o samba?

E o samba vem chegando
para alegrar meus olhos e me fazer sorrir!
Além de embebedar a alma do que não sabem dançar.
A conversa sofre com o pensamento, e a fala faz sofrer os corações dos que não amam!
E entre gargalhadas e sorrisos verdadeiros (ou não!), acabo sentindo falta do que não deveria,
e só então o samba me movimenta, me sente e me faz sentir.
Algo extraordinário, estranho, talvez até revolucionário
que me faz estremecer o corpo e parar de pensar
e acabo descobrindo que posso sim amar.

Turismo Interno

Mais uma "daquela época"...
"Sou...
uma ilha feita de paz,
não tenho para onde fugir
e em mim fico.
Me enfrento
e gosto do gosto
Desgosto
Esgoto
Zigoto de prazer
Orgasmos doces, secos
e intermináveis
E afável e em mim fico
Uma ilha de paz
Sentir-me incompreendida não me incomoda
me dá gosto
mistério com vontade de em mim ficar
E não me expor, se não à mim."
Janeiro, 99

Expressões

Este foi um escrito de Janeiro de 1999... relendo algumas coisas hoje, tentei me encontrar, e aqui vai:
"Tantas pessoas, coisas
memórias, momentos,
idéias novas e antigas
períodos, situações.
Tantas metáforas
atos e palavras.
Tantos silêncios
inspirações, lembranças,
crises e desejos.
Melancolia.
Tantas notas, transas,
astrais, tantas pedras,
espinhos, flores desabrochando,
e borboletas, talvez
voando...
Caminhos.
Tantas luas e tantos sóis,
poesias, brilhos.
Tantas e tantos pensamentos,
estradas, papéis em branco.
Tantas lutas,
derrotas e conquistas
Lições. Lágrimas.
Figuras e filhos da puta,
emoções, cores,
marés.
Tanto VAZIO
sem espaço para ser...
em suma;
num miolo só.
Tantas vidas numa vida só.
Tanta vontade num espaço só.
Tão, somente, tão...
talvez tão...
só."

sábado, 25 de julho de 2009

Casualidade ou destino?

Logo que acordei, li uma frase que me pôs a pensar:
"É importante não confundir a casualidade com destino."
Mas acredito que a linha entre ambos é bastante tênue, e depende muito no que realmente queremos acreditar e aprender com certas situações da vida. Se for interessante acreditar que é uma mera casualidade, enxergue como tal. Aja como tal. Pense como tal.
É difícil acreditar no destino quando ocorrem coisas ruins.... é mais fácil acreditar que é uma casualidade... já quando ocorre uma coisa boa, ah sim! aí sim vale apresentar tal situação como destino.
Mas afinal, a quem cabe a decisão? A perspectiva de quem decide se é ou não uma casualidade, ou destino?
Porque a vida não vem com um manual. Cabe a nós mesmos essa decisão, de nomear as coisas, de dar determinadas funções, de compreender do nosso ponto de vista. Cabe a nós mesmos acreditar ou não.
Até porque não existe início meio e fim na vida. Não, o início não é necessariamente o nascimento, o meio então nem se fala, e o fim não é a morte. Existem tantas pessoas que estão vivas e que já estão no fim, seja por opção ou por "destino". Nós temos a capacidade de mudar isso, sempre! A rota da nossa vida não é certa nem pré-determinada. Não! Temos em nós a habilidade de fazer curvas, de voltar na contra-mão, de acelerar ou reduzir o passo. Temos a habilidade de parar se quisermos.
Mas é fácil simplesmente culpar o destino. é tudo culpa do destino. Frase comum, não é?
Tente mudar essa percepção. Tente parar quando você acreditar que o destino não te permite parar por um segundo apenas. Tente voltar na contra-mão quando o destino te permitir apenas seguir adiante. Reduza, acelere, brinque com a sua vida. Vale a pena entender que você tem poder sobre si mesmo. Abrace o destino, fique ao lado dele, nunca contra. Aí sim você terá uma melhor compreensão das casualidades, do destino, do que veio fazer aqui afinal.
abraços carinhosos, sempre.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Confusão mental.

Quanto mais tento me descobrir, mais confusa pareco ficar.
Quanto mais tento descobrir o que quero fazer, mais descubro as coisas que não gosto de fazer.
Quanto mais confusa fico, mais coisas tenho vontade de fazer.
Quanto mais observo, mais confuso acabo ficando, e quanto mais faço, menos observo, e menos confusa fico.
Tá confuso, isso, não é?
Enfim, vou trabalhar, nesta sexta-feira chuvosa, que precede um terrível final de semana também chuvoso.
Acredito que retorno na segunda.
abraços!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

The time to relax has come

Hoje é véspera, hoje, amanhã será ontem, e ontem hoje era amanhã. Portanto, hoje é dia de relaxar. Dia de se preparar espiritualmente, relaxar o corpo e a mente, tentar não pensar muito para aproveitar ao máximo o lindo dia de sol no Rio de Janeiro.
Hoje é dia de bike, de praia, de ler um livro na areia, e virar milanesa depois de um mergulho de renovação. A água gelada certamente dará um choque inicial, mas a sensação posterior, ahhhhhhh, essa não tem preço.
Gostaria hoje levar a 'princesa' do 'toro' para passear, desligar o telefone, esquecer que hoje é véspera, esquecer principalmente que amanhã, o hoje será ontem! Mas como isso não é possível, farei isso por ela... e no final do dia, quando tivermos o nosso "girly moment", tentarei transmitir essa paz, essa alegria, esse 'relax'.
Faltam 34 horas e 30 minutos.
beijo e até lá!

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Toro e a Princesa!

Sábado que está por chegar, possivelmente será um dos dias mais felizes para uma das pessoas que mais amo na minha vida.
Será um sábado de união, de encontros, de sorrisos, de alegria, de famílias e amigos, de birita, de muitos flashes, de choro contido, de mistura de cheiros e cores, de sonhos realizados, de novos projetos, de medo misturado com um certo alívio, de muitos abraços. Será um momento único que será lembrado por toda a vida, seja na memória, nas fotos, nos vídeos.
A minha menina virou mulher, não sei exatamente quando ou como, mas a tímida pequena virou um senhor mulherão! Um ser humano acima de mulher.
Dez anos serão celebrados em poucas horas de muito amor. E essas poucas horas se tornarão um futuro promissor, se tornarão em uma vida! Sim, é o renascimento, é a comprovação, é a provação.
Estamos todos numa eterna contagem regressiva, seja para um determinado momento, dia, minuto.
Estou um pouco anciosa, porém muito feliz. A minha contagem regressiva do momento é do dia 18. e pronto. Não estou preocupada com nada após, não estou pensando em nada após, estou apenas aguardando o dia 18 chegar para então pensar depois.
Para quem não sabe, estou me referindo ao casamento do Toro com a Princesa. Ha.
Para quem ainda não sabe, estou me referindo ao casamento tão esperado do ano, da década, da minha querida pequena que virou mulher, irmã.
Confesso ser estranho, muito estranho, ver minha caçula virar mulher. Difícil enxergá-la com sua própria casa, cozinhando, trabalhando, lavando roupa... Confesso que o dia mais tenso não será o dia D, mas a primeira vez em que ela me convidar para sua nova casa, para um cafezinho, um jantar, um jogo de Wii, ou apenas um bate-papo. Esse dia sim, tomarei verdadeira consciência de que ela realmente virou mulher.
Este texto não é uma homenagem Di. É um verdadeiro desabafo! Um medo impressionante de deixar a "ficha cair". De perceber que você não é mais aquela menina que precisa de mim para se defender. Não preciso "bater em ninguém mais com a lancheira" para te defender. Você não precisa mais correr em minha direção quando alguém te machuca. Você pode bater agora. Você pode cair, pois você já sabe se levantar. E isso me dói. Ainda te enxergo como aquela menininha que não posso deixar cair. Ainda te considero minha responsabilidade. Agora você aprende por outros caminhos que não os meus.
Não quero deixar de ser seu exemplo. Não quero deixar de te dar conselhos. Não quero te deixar levantar sozinha. Quero continuar ao seu lado, sempre. Quero cair e levantar no seu lugar, ou do seu lado pelo menos.
Saiba que não te considero família apenas. Te considero como parte de mim.
Dia 18 é o dia que sua vida recomeça, minha linda, e estou muito feliz de poder fazer parte disso. Não apenas do próprio dia D, mas parte do seu novo recomeço.
Te amo como a ninguém. Hoje e sempre.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sonhos Palpáveis

Sonhos palpáveis
É impressionante como por vezes a impulsividade reina sobre nós. Seja para planejar, comer, comprar, dizer te amo ou te odeio.
Eu, sinceramente, gostaria ser mais paciente, o que não quer dizer necessariamente menos impulsiva, correto?
Parar e pensar antes de agir ou falar não é meu forte. Mas não quer dizer que me torna fraca.
Gosto de sonhar, mas limito meus sonhos aos que podem eventualmente tornar-se reais. Não sonho em ganhar na loteria. Gostaria, mas não é um sonho, nem um objetivo. Portanto, deixo quieto. Sonho em conhecer o mundo, mas limito as metas deste sonho aos lugares que realmente quero muito conhecer, ou reconhecer...
Mas tem uma coisa que não sonho nunca, em ser diferente. Gosto da maneira que sou. Talvez a "tal paciência" seja uma meta, mas confesso não estar me esforçando o suficiente para que torne-se real.
Bom, deu branco, não sei o que mais gostaria de acresentar.
Farei um retiro este final de semana, e quem sabe retornarei com alguns escrito.
Um beijo carinhoso a todos, e até segunda.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tirei uma carta de Tarot hoje... vejam o que saiu, a minha carta do dia:

"O arcano VI do Tarot, chamado “Os Enamorados”, emerge como arcano conselheiro neste momento de sua existência, Bia. A recomendação para este momento é que você cesse os movimentos a fim de fazer escolhas mais racionais, uma vez que você se verá numa encruzilhada difícil de resolver. Não faça escolhas a partir de caminhos aparentemente mais fáceis, não se deixe guiar por impulsos emocionais levianos. Aceite a dúvida como algo que liberta, que permite que se pense melhor sobre tudo. Não se deixe guiar por impulsos emocionais e dê tempo ao tempo. Se você não consegue tomar uma atitude por não conseguir chegar a um resultado final, melhor nada fazer e esperar um tempo mais adequado. Conselho: Melhor esperar do que escolher precipitadamente."

Vou refletir sobre isso e voltarei mais tarde.
abraços

terça-feira, 23 de junho de 2009

Aniversário

Hoje é aniversário de uma alguém muito especial.
Uma certa alguém curiosa, interessante, cheia de vida, difícil de ser definida por palavras apenas, com um olhar radiante e distante.
Uma certa alguém que nos intriga diariamente, que nos faz pensar. Uma artista inata, com perspectivas inocentes em sua arte. Um pouco menina, um pouco moleca, um pouco adulta, um muito guerreira. É frágil dentro de sua fortaleza, e forte dentro de sua fragilidade. Uma certo alguém que tem uma gargalhada gostosa, um sorriso único e sonhos palpáveis. Sabe descrever sentimentos, mas tem medo de senti-los. Possui medos mas não tem medo de senti-los. Gosta de obstáculos, pois gosta de vencer. Não tem medo de cair pois sabe o gosto de levantar.
Tem bloqueios como todo artista, mas desistir é um verbo que não existe em seu vocabulário. Foge das convenções, se agarra em sua autenticidade, ouve, fala, sente, faz, age e acima de tudo, simplesmente É.
Sim, ela é. Prefere o verbo SER ao ESTAR.
E eu sou eternamente grata a vida por tê-la colocado em minha vida. Sou grata as fases, as possibilidades, as curiosidades, aos encontros e reencontros.
Parabéns querida e linda amiga.
um beijo carinhoso e um abraço apertado!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Bergmam

Certa vez, Ingmar Bergmam escreveu:
"...senti a possibilidade de regressar a minha infância. Claro que isso é uma mentira inocente. A verdade pura e nua é que vivo continuamente na minha infância... Desloco-me a uma velocidade incrível, pois no fundo vivo permanentemente em MEU SONHO e faços VISITAS À REALIDADE."

não importa que o espelho esteja partido, mas sim o que refletem os pedaços quebrados...

por hoje é só.

sábado, 13 de junho de 2009

Amadurecer ou emburrecer?

"Até que ponto a vida influencia o 'viver'?
até que ponto temos o direito de escolher?
Será que são vários caminhos para um destino só? - um ponto só?
ou ainda, uma grande interrogação final apenas?
Que merda não saber!
sinto-me burra, ignorante
e de maneira estática porém instável, eu fico só...
eu + eu.
Não sei ainda se prefiro saber, a dúvida me consome e a falta me acomoda:
qual será o próximo passo? Que merda não saber!
mas ainda não sei se prefiro saber!
Me resta o riso, sem sorriso.
Gargalhada
Gargalo no vinho que sobrou
e a analogia do céu e da terra me faz filosofar.
Minha vida seria o céu
e as estrelas todas cadentes equivalem às pessoas que posso vir a cruzar
As poucas que fica se iluminam por si
e me ajudam a seguir, mas sem me ajudar a escolher!
quantas bifurcações podem existir?
mas que merda não saber!
Na verdade nada sei.
Sim, vivi e vivo...
e ainda vou viver.
Mas o tempo difere da sabedoria e isso me faz acreditar que na verdade
as dúvidas apenas aumentam, e com isso o amadurecimento é acompanhado de
emburrecimento..."
pour moi-même...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

meu pensamento ao acordar...

"Então está finalmente chegando A Viagem,
ao outro lado da esfera
da Terra
ou da água
muitas milhas
muitas horas
muitas vidas
infinitos prazeres
Algumas expectativas a serem superadas.
E então terminarei este pensamento
quando retornar, e SE retornar...
até então, fechar sem aspas.
No dia 15 de julho de 1994, há 15 anos, eu fiz uma viagem para os EUA com a finalidade (infeliz) de visitar meu pai. Lembro-me de ter embarcado muito triste, em função de um coração partido... sim! eu tinha apenas 14 anos, mas meu coração já tinha sofrido. Adolescentes também sentem, talvez até mais do que adultos, por serem menos racionais. Talvez a sociedade esteja realmente precisando de menos razão e mais sentimento...
Enfim, voltando ao vôo... Um comissário do vôo da Transbrasil, sentou-se ao meu lado durante grande parte do vôo e conversamos muito. Ele me tratou não como uma adolescente boba chorando a toa, ele transformou o meu sentimento, ou tentou dar uma certa razão ao que sentia. Me senti adulta. Me senti, em parte, dona da razão.
Ontem a noite, vasculhando papéis perdidos na casa da minha mãe, encontrei uma carta que este comissário me entregou no final do vôo. Me arrepiei, e lembrei exatamente do que senti naquele momento. Acredito fortemente que este vôo, este momento, esta conversa me fez amadurecer, me fez crescer, me deu razão. Hoje, relendo esta carta, senti vontade de sofrer por não ter razão, por talvez, desconhecer a razão...
Estranho né? querer sofrer?
Segue abaixo as sábias palavras do comissário Fábio Quintas. (ps. não me lembro do rosto dele, mas da voz, das palavras.... ahhhh, isso ficou marcado!)
"BIANCA,
Nem tudo aquilo que idealizamos faz parte do que sentimos, apenas o sentido e o rumo certo ao qual direcionamos para as nossas glórias os nossos acertos, e os nossos lamentos para as dificuldades.
Você é menina no tempo, mas é mulher para os que te rodeiam. Nunca se guie na vida pelo teu coração, pois ele nos trai quando precisamos da razão.
Deixe tuas lágrimas para as conquistas, e os teus sofrimentos para as perdas, perdas que muitas delas fazem parte da vida, seja por inconsequência ou pela natureza.
O teu caráter será a tua marca registrada, a tua nobreza será para os que lhe admiram, mas o teu sentimento e o teu amor, será para aquele que te respeita e que enxergar em você muito mais do que apenas uma mulher, mas um ser humano bonito.
E que Deus na sua infinita bondade lhe dê paz, amor e tranquilidade, neste seu espírito de luta e grandeza.
Que os teus motivos sejam iguais aos daquele que conseguir conquistar o teu coração.
Sinceramente,
Fábio Quintas"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por algum tempo (indefinido) minh'alma esteve doente. Demorou para perceber os sintomas por não existir dor física. Muitos deixaxam passar desapercebido e esperam a vida tomar conta e quem sabe curar ou disfarçar este mal. Percebi, refleti, e estou agindo. Já estou sentindo uma melhora. O primeiro remédio é a percepção! Acredite! E o médico é você mesmo. A prescrição é assinada pela própria dona/o da alma. Fiz. Feito. Próximo passo...
Estou nesta fase agora... bom, bom, bom!
E um dos meus exercícios matinais é sorrir ao acordar. E antes de dormir... em doses homeopáticas, devagar e sempre!
deixe então, aqui para todos, um sorriso sincero!
fui!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Onda Solidária

Estou em vias de entrar uma nova fase! Como é bom... um breve silêncio me ajudou a enxergar certos objetivos que pareciam mais sonhos do que possíveis realizações.
Encontrei novas 'pessoinhas' que muito tem me ajudado neste reencontro pessoal. Meus tais sonhos estão finalmente começando a sair do plano das idéias, e estão adentrando lentamente o plano sensitivo! Sim, sensível, palpável, alcançável...
Projeto verdadeiros, projetos reais. Projetos solidários acima de tudo! Começei recentemente a fazer contatos na Onda Solidária, e estou auxiliando em alguns projetos! Como tem me trazido alegrias e sorrisos sinceros! Não há presente melhor no mundo!
Anyway, volto mais tarde, com mais informações a respeito dos projetos!
beijos a todos!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Reconstrução Pessoal

Estou numa fase de reconstrução pessoal. Estou reavaliando meus próprios valores e princípios, me redescobrindo como ser humano. Além de redescobrir, estou descobrindo novas possibilidades em minha vida.
Quero poder olhar para trás e descobrir que a felicidade foi presente, não só em minha vida, mas que fui geradora e transformadora de felicidade a outros também.
Aguardem, em breve estarão lendo algumas idéais e projetos, e por isso peço paciência e compreensão neste momento breve de silêncio.
Um beijo a todos!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Por vezes é essencial quebrar regras, ir contra a maré, testar seus limites, suas forças, sejam físicas ou intelectuais. Questionar o óbvio, concordar com a discórdia, testar o novo sem abandonar o antigo...criar novas dúvidas para chegar a velhas conclusões. Muito já é sabido, a maioria já existia antes da nossa própria existência. É necessário recriar o novo, inventar novas regras, viver e reviver com intensidades diferentes.
Teste-se.
Crie-se.
Reinvente-se.
O medo envelhece a mente e diminui o físico.

terça-feira, 31 de março de 2009

Voltar a estudar precisa de motivos?

Na verdade não há resposta correta para esta pergunta.
A vida é feita de escolhas (impostas ou não), escolhas são feitas de estímulos (internos ou externos) e os estímulos, pessoalmente, não precisam de absolutamente nada. Talvez são motivos sem explicação, os estímulos que se sente, os não são palpáveis, os que são "abstratos", os que te guiam, por vezes até na direção contrária.
No meio do ano passado (2008) resolvi voltar a estudar. Com certeza não foi o ambiente que me motivou, mas a idéia 'voltar' a desenvolver questões dadas. Poderia voltar a estudar sozinha, apenas lendo o que de fato me interessasse, mas eu precisava de algo além da motivação pessoal.
A princípio tive medo de tomar esta decisão, pensei na possibilidade de não me enquadrar no espaço universitário. Mesmo sendo comunicativa, não tendo vergonha de falar, questionar, conhecer o novo, achei que o próprio "espaço" poderia me desmotivar eventualmente. Talvez pela idade que estou. Não me levem a mal, sou nova, muito nova ainda... mas ainda me sinto deslocada no meio dos 18 anos geral deste espaço. Não acredito que tenha vivido o suficiente para dizer que não mereço estar ali, mas em contrapartida, já vivi bastante para me destacar em termos de experiência de vida. Isso é na verdade um benefício. E isso eu não tinha enxergado no momento da decisão.
Agora, quase 1 ano apenas de ter retornado a universidade, me sinto em vantagem, e não em desvantagem pela questão da idade. A mesma questão que tinha me criado dúvidas com relação a retornar ou não. Já não me sinto tão deslocada assim, e compreendi que mesmo quando EU mesma tinha meus queridos e revoltos 18 anos tinha algo para passar aos outros indivíduos, pois eu estou, pasmem!, aprendendo com estes queridos piralhos (não no sentido pejorativo, por favor!) coisas que eu não esperava. A experiência de vida não necessariamente é acumulada em termos de quantidade de anos adicionados ao seu registro de nascimento. É claro que ajuda, mas as vezes, para viver muito, basta querer. Pode-se viver em um ano, o equivalente a 10 na vida de outro indivíduo.
Hoje compreendo os meus 18 anos. E sinceramente, não gostaria de saber lá o que sei hoje, pois seria outra pessoa hoje. Fico hoje contente com meu passado, fico feliz em saber que cresci em tempo diferente de outros.
Atualmente estou com dificuldades em encontrar o que quero fazer profissionalmente. Está angustiante, confesso. Mas sei que lá na frente, como estou fazendo hoje reanalisando os meus 18 anos, estarei contente em ter tido dúvidas... pois estas me farão crescer. A impulsividade sempre foi uma marca, uma característica minha... hoje, já penso mais do que faço. Talvez a dúvida é um reflexo disto. Talvez, se fosse tão impulsiva ainda, não estaria com tantas dúvidas... mas tenho certeza de que estou mais feliz assim.
Beijos pessoal! Isto foi maravilhoso, um puta desabafo!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Além

"O forte me condiciona a ser fraca
e só então tenho motivo para fortalecer.
Crescer - Amar
além do esperado
esperando além do motivado
sem motivos para ser amado.
Profetas "apoéticos", poetas sem destino
choram no berço e pedem colo ao passado, como motivo de inspiração
para seguirem desesperados, frustrados e impotentes,
porém com significado suficiente
para seguir tornando palavras em sentimentos
... e vice-versa.
O verso contagia a emoção, tornando real o que às vezes,
nem os olhos conseguem transmitir ao coração.
Amam sem vergonha, admitem com receio, mas vivem sem medo,
pois escrever na primeira pessoa torna tudo muito pessoal
e confesso, ou confessam
que o impessoal fascina além do esperado
espera além do motivado
mas não precisa de motivos
para de fato ser amado."

Encontro Pessoal

"A metáfora é sempre um bom início
quando a dificuldade de expressão chega ao fim.
Dias sem escrever parecem um castigo
mas sem muita dor, o pensamento virou meu melhor amigo.
A escolha do momento certo
me faz parar de pensar, sem saber se realmente as palavras voltaram
ou ainda se voltarão...
Algum dia, eu sei.
Angústia aumenta no dia chuvoso,
sem muito o que fazer, cansei de pensar
nem tampouco quero falar.
De fato, quero escrever, sem ter que correr
na direção contrária.
O sentido está certo, mas e minha bússola?
não... não...
me falta algo - algo de fato me falta
cansei de buscar e o fato é que quero escrever!
será que me encontrei?"
(escrita em Outubro 2005)

Intenção

"Escorre uma gota de orvalho
no canto da tua boca,
ameaçando um sorriso.
A gota escorre e,
antes de cair, forma uma palavra
e dela
eu transformo poesia
Minha intenção era fazer-me sorrir
sem desfazer o teu sorriso."
(escrita em Agosto/2002)
"Não sou...
nem menina, nem mulher.
Não sou... não posso ser
Rotulada.
Sou eu
Não sou várias coisas
sou detalhes e de retalhos.
Sou o que sou
E o que sou?
Não sou... é fácil,
quem sou...
não sei.
Não sou de crise
de lua, talvez seja
apenas... fã!
De acordo,
não sou.
Sei que sou de VIDA
sou o que sou,
Feliz...
Incompleta,
Mente feliz."

Ponto. Ponto final.

"Contar histórias
revelar,
delatar,
deletar da memória.
O esquecimento nem sempre é o melhor
nem muito bem recebido,
ás vezes.
Horário de verão - cansaço
é a hora: 12:31
meia-noite
metade da noite
que será então TODA a noite?
sem sentido.
Como existir pelo meio
sem conhecer seu todo?
Observo,
me sinto...
Distante do culto,
real,
terreno...
que será?
onde estará?
Meu lugar não conheço.
Ponto.
Ponto final.
Foda-se
A vida resulta em uma busca,
a sua busca que no caso,
o acaso não pode existir,
pois minha busca é minha somente.
Ponto.
Ponto final.
Foda-se!
Preciso de mim, de me conhecer por inteiro.
Onde estarei?
Vou, talvez me achar
no próprio talvez.
EU, quem sou?
Me perdi nas palavras
minha ação não corresponde ao meu pensamento
Quisera eu, escrever com a rapidez talvez em que penso!
É muito,
e já chega!
Ponto.
Ponto final.
Foda-se.
12:38:
foi muito em muito pouco."