quarta-feira, 30 de junho de 2010

2 anos. com choro e risada!

Dia triste. Dia pensativo. Dia saudosita. Dia 23 de Junho. Este ano completou 2 anos, e teve aquele ritual de família de "missa de aniversário" de morte. Louco ter um aniversário de morte. Aniversário remete àquela coisa boa, de novo ano, de coisas novas, de mais um ano agregado à tua certidão, à tua identidade. Significa mais um ano de arrecadação de coisas, momentos, palavras, abraços. Já morte é o 'fim', pode até ser o início de outra coisa, mas por ser desconhecida, nos parece o fim desta arrecadação. Não há mais abraços - físicos. Enfim, a questão é que soa estranho usar aniversário e morte na mesma sentença.

Não foi um dia tão triste quanto 2 anos atrás. Nem perto. Foi um dia mais de memórias. Triste ao lembrar que é uma perda, feliz por ter passado 28 anos ao seu lado.
Mas enfim, no meio desta tal missa tive uma vontade louca de gargalhar, tive que segurar muito meu riso. Cerca de uma semana antes, estava batendo papo com um querido aqui em casa, e, conversando sobre essas situações de missa/Igreja Católica (seja missa de morte, celebração de casamento, batizado etc.), eis que o querido me diz: "Cara, no batizado de meu sobrinho, no momento em que o Padre disse 'Hosana nas alturas', a primeira imagem que me veio a cabeça foi Rosana lá no altar cantando 'COMO UMA DEUSA'".
E não é que meio da missa, quando o Padre começou 'Hosana nas alturas', f-u-d-e-u. tive que segurar o riso, e só pensava em massacrar meu querido!
A missa no final das contas foi leve. Mas saí de lá precisando bater um papo, tomar uma cerveja, pensar em outra coisa....falar besteira.
Eis que fui encontrar outro querido, e fomos parar em um boteco por alí perto mesmo.
Papo vai, papo vem, começamos a falar de cinema. O querido2 me vira e diz "Adoro Festim Diabólico...". Uma mulher, por volta de seus 50 anos, loira, em forma, e considerada por muitos como A Doida do bairro, vira-se para nós e diz "que bebida louca é essa??? Eu quero!!!". Explicamos que não era uma bebida, e sim o filme do Hitchcock. Não satisfeita, ela resolve entrar em uma verdadeira odisseia: Inventar uma bebida chamada Festim Diabólico.
"Mas tem que ter fogo. Fulano, pega lá na cozinha o álcool 96%. Vamos colocar por cima e atear fogo, e tem que virar na hora!" Será que ela não sabe que faz mal ingerir álcool assim? Tentamos avisar. Ela nem aí. queria porque queria colocar o álcool por mim para 'dar efeito'.
Ela misturou campari (sim, vermelho lembra diabólico...) e vodka, lascou álcool por cima, ateou fogo, e meteu pra dentro!!! L-O-U-C-A. Pronto, e ainda acha que essa mania vai pegar.
Em um determinado momento, havia 2 homens batendo papo em outra mesa, um dele ao celular. Ela vira e nos fala baixinho 'viu? eles estão passando a receita para amigos pelo telefone! a receita é nossa!!!! vai virar moda".
Gente, acabou que dei boas risadas neste dia. Foi um triste alegre.
Tudo o que chorei ao longo do dia, tentei igualar com risadas no início da noite.
Forte abraço!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sumiço parte II

Caros queridos e queridas: sei que estou sumida! Mas não se preocupem! Estou super mega bem....Não que a falta de inspiração não me incomode, mas estou "bombando" de trabalhos e não posso reclamar. Meu trabalhos interferem sim na minha inspiração, mas sei que em algum cantinho do meu pequenino cérebro, ela está lá, aguardando o momento certo para sair de lá e se transformar em algo escrito!
Nem introspectiva estou! Estou bem, feliz e tranquila. Sem grandes questionamentos, mas tampouco com grandes respostas! hahahaha
Só queria deixar um forte abraço a todos, e voltarei em breve...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

assim-assado.

Hoje acordei meio assim-assado. Não sei dizer se estou de mau-humor, se estou apática, se estou introspectiva. Mas uma certeza tenho: não sou a melhor companhia hoje. Definitivamente, hoje não é um dia de fazer "social". Não é dia de sentar e bater papo, não é dia de sair e beber com amigo(a) (ou amigos[as]). Também não é dia de relaxar apenas. Ainda tenho 2 provas para fazer em casa, e o saco é zero. Vontade mesmo de deitar e dormir até o próximo dia com astral novo chegar.
Mas não posso fazer isso. Sabe aqueles dias em que você simplesmente não quer nada? Mas nem você mesmo você quer perto de ti? Pois é assim que hoje estou.
Sem paciência, sem saco, sem sorrisos.
Enfim, espero voltar aqui melhor amanhã.
forte abraço a todos, e desculpa meu estado de espírito. affff.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Decepção.

A decepção em uma amizade as vezes dói mais do que em um amor.
Como já disse previamente em outros posts, quando começo uma amizade que eu acho que realmente valha a pena, me dedico. E todo início de amizade é inundado de "paixão", assim como todo início de amor. É normal que a chama diminua com o passar do tempo, mas se apagar? Amizade que é amizade não é pra vida toda? Há sempre algo que nos conecta a alguém, e quando esse "algo" deixa de existir, ou passar a ser "menos importante", há 2 saídas: ou a amizade perdura para todo sempre, criando outros e novos links, outros motivos, ou simplesmente acaba. Morre. E a tal fila, anda. É uma pena, pelo menos para mim, pois eu acredito num carinho eterno dentro de uma amizade. Acredito que as ondas que nos movem não morrem. Podem existir fases menos acaloradas, menos presentes, mais apáticas, ondas podem virar marola, até uma verdadeira piscina tranquila. Mas uma hora elas voltam.
Então, quando essa "paixão" acaba, e uma das partes decide que virou piscina, a outra parte afunda.
E é assim que estou me sentindo agora. Literalmente afundada. Um tanto decepcionada, um tanto triste, um tanto nada aliviada. Como não me calo, escrevo. E isso é um desabafo.
Está doendo, e é normal. Como se fosse um estado de luto. E provavelmente aprenderei algo com isso.... seja me dedicar menos (acho praticamente impossível, é de minha essência), seja enxergar as pessoas por outro viés, seja entender que nem as amizades são para todo sempre. Pois pra mim, amigos são família, e família não morre, certo? Ainda mais a família que a gente escolhe como nossa; no caso, as amizades.
Forte abraço, e voltarei pós-provas.